A
abelha e o malmequer
A abelha saiu da
colmeia cheia de actividade, pavoneando-se alegremente entre as outras e voou
lesta na direcção de um malmequer.
Malmequer, bem me quer,
ia pensando e finalmente decidiu-se, centrando-se numa magnífica flor e poisou.
Chupou, chupou,
delicioso néctar, âmbar dos deuses.
Demorou muito, porque
tinha prazer em sentir as flores à sua volta e foi fazendo laboriosamente o seu
trabalho, feliz por fazer parte de tão belo enredo, por pertencer ao clube dos
que trabalham na natureza e não fechados em abomináveis escritórios,
encarcerados.
E satisfeita, partiu
voando, regressando à sua colmeia, depois de mais um dia de plena felicidade.
Que mais poderia
desejar, pedir à vida?! Sabia que tinha sido abençoada com tudo o que de bom
havia no mundo!
Por
vezes buscamos desenfreadamente a felicidade nas coisas complicadas e
esquecemo-nos que é nos actos mais simples que ela é mais palpável e
perceptível.
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