quinta-feira, 10 de abril de 2014

A abelha e o malmequer


A abelha e o malmequer



A abelha saiu da colmeia cheia de actividade, pavoneando-se alegremente entre as outras e voou lesta na direcção de um malmequer.

Malmequer, bem me quer, ia pensando e finalmente decidiu-se, centrando-se numa magnífica flor e poisou.

Chupou, chupou, delicioso néctar, âmbar dos deuses.

Demorou muito, porque tinha prazer em sentir as flores à sua volta e foi fazendo laboriosamente o seu trabalho, feliz por fazer parte de tão belo enredo, por pertencer ao clube dos que trabalham na natureza e não fechados em abomináveis escritórios, encarcerados.

E satisfeita, partiu voando, regressando à sua colmeia, depois de mais um dia de plena felicidade.

Que mais poderia desejar, pedir à vida?! Sabia que tinha sido abençoada com tudo o que de bom havia no mundo!

Por vezes buscamos desenfreadamente a felicidade nas coisas complicadas e esquecemo-nos que é nos actos mais simples que ela é mais palpável e perceptível.

Sem comentários:

Enviar um comentário